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Dia do cinema brasileiro – Rede Top Gás
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19 de junho: Dia do Cinema Brasileiro

Dia 19 de junho é o Dia do Cinema Brasileiro. É claro que a simples menção de “filmes brasileiros” faz a maioria das pessoas torcer o nariz.

Mas, você sabia que a produção cinematográfica brasileira está a todo vapor e a maior prova de sua qualidade é que está ganhando cada vez mais espaço nos festivais mundiais.

A fim de valorizar o que o cinema tem de melhor, o governo nacional incluiu, no dia 27 de junho de 2014, a Lei nº 13.006 de 26 de junho de 2014 nas Leis de Diretrizes e Bases (9.394/96).

De acordo com a lei, as instituições escolares devem dedicar, no mínimo, duas horas por mês à exibição de filmes nacionais.

Esta lei foi muito importante para o cinema nacional, pois, além de haver diversos filmes que podem ser pedagogicamente enriquecedores, também ajuda o povo brasileiro a reconhecer a sua grande riqueza, que é a sétima arte.  

Filmes brasileiros para curtir na Quarentena

Nossa equipe selecionou cuidadosamente os melhores filmes brasileiros, especialmente para você aproveitar o Dia do Cinema Brasileiro em grande estilo!

Acredite se quiser: vai ser difícil você escolher um só entre a nossa seleção de Filmes Nacionais. Temos filmes incríveis de todos os gêneros: comédia, ação, cotidiano, romance, etc. Todos eles carregando características que apenas nós, brasileiros, conhecemos.

Então, prepare a pipoca, apague a luz e feche as cortinas. Prepare-se para se apaixonar pelos filmes brasileiros!

O Auto da Compadecida

Quem não se lembra da frase “não sei, só sei que foi assim”, proferida à exaustão por Chicó, personagem de Selton Melo?

O filme retrata a vida de Chicó e João Grilo (Matheus Nachtergaele), dois nordestinos pobres que precisam enganar a população de Taperoá (vilarejo localizado no sertão da Paraíba) como meio de sobrevivência.

Os golpes – que até o diabo e Jesus duvidam – aplicados pela dupla fazem com que eles conquistem grandes inimigos, como Severino de Aracaju, um perigoso cangaceiro.

Depois de se meter em tanta confusão, apenas Nossa Senhora (Fernanda Montenegro) poderá salvá-los do fogo do inferno! Baseado no livro em cordel de Ariano Suassuna, o filme mostra a tradição e crendices do Nordeste, além de ser uma verdadeira aula de história, em uma época em que os grandes coronéis, cangaceiros e a própria Igreja Católica estavam no controle.

Lisbela e o Prisioneiro

Lisbela (Débora Falabella) é uma moça rica, que vive uma vida confortável em Vitória de Santo Antão. Filha do tenente da cidade (André Mattos) e órfã de mãe, ela passa o tempo no cinema, vendo seriados de romance, comédia e aventura.

Sonhando que poderia viver uma história parecida com a dos filmes, Lisbela conhece Leléu (Selton Mello), um vigarista que chega fugido do matador Frederico Evandro (Marco Nanini), que o jurou de morte por ele ter se deitado com Inaura (Virginia Cavendish). 

Os dois rapidamente se apaixonam, mas então os problemas aparecem: não só Lisbela está noiva de Douglas (Bruno Garcia), um rapaz rico que estudou no Rio de Janeiro e “só fala cantando”, como Leléu também precisa lidar com a apaixonada Inaura e com o vingativo Frederico Evandro.

Caramuru: A Invenção do Brasil

Saindo do Nordeste, Caramuru: A Invenção do Brasil retrata as praias brasileiras dominadas pela tribo Tupinambá, no contexto das Grandes Navegações.

Diogo Álvares (Selton Mello) é um talentoso artista português, que acaba arranjando problemas com Dom Vasco de Athayde (Luís Melo), um poderoso traficante de escravos.

Contratado por Dom Jaime (Pedro Paulo Rangel) para ilustrar o mapa que guiaria a esquadra de Pedro Álvares Cabral, Diogo cai na armadilha de Isabelle d’Avezac, marquesa de Sevigny (Débora Bloch), que foi contratada por Dom Vasco para roubar o mapa.

Diogo é degredado e acaba no navio comandado, justamente, por Dom Vasco. Foi então que ele conheceu um “mochileiro” degredado, que comete crimes apenas para ser degredado. Na mesma noite, o navio naufraga e eles param em uma praia do Brasil.

Foi então que Diogo Álvares conheceu a bela Paraguaçu (Camila Pitanga) e Moema (Deborah Secco), duas irmãs indígenas que iniciam um triângulo amoroso sem pecados.

Diogo, então, será obrigado a enfrentar o chefe dos Tupinambás (Tonico Pereira), que deseja assá-lo e fazer um banquete para a sua tribo canibal. Por um golpe do destino, ele convence os índios que é Caramuru (o Deus do Trovão) e se torna o chefe da tribo.   

Quando Diogo embarca em uma caravela de volta para a Europa, Paraguaçu o segue e, agora, deve aprender o modo de vida europeu e enfrentar Isabelle.

Central do Brasil

Fernanda Montenegro foi indicada ao Óscar de Melhor Atriz pela sua grande atuação em Central do Brasil.

No filme, ela dá vida à Dora, uma ex-professora amargurada que “ajuda” pessoas analfabetas a escrever cartas. No entanto, ela nunca postou as cartas e ficou com o dinheiro para si.

É então que ela conhece Josué (Vinicius de Oliveira), um menino de 9 anos de idade que acabou de perder a mãe, que foi atropelada por um ônibus.

Ele deseja encontrar o pai, que nunca conheceu. Relutante, a ex-professora acompanha Josué em sua jornada pelo interior do Nordeste.

Aquarius

Todos os apartamentos do prédio “Aquarius”, localizado na cobiçada Av. Boa Viagem (Recife) foram comprados pela Construtora Bonfim, que deseja derrubar o prédio de três andares para construir um prédio novinho e suntuoso no lugar.

Todos, aliás, menos um: o apartamento de Clara (Sônia Braga), uma jornalista aposentada de 65 anos, viúva e mãe de três filhos que já seguiram as suas vidas. Ela herdou o apartamento da tia e teve muitos momentos de felicidade com seu falecido marido e seus filhos.

Por conta de suas inúmeras memórias afetivas, Clara recusa firmemente vender o seu amado apartamento, mas é frequentemente assediada pelo engenheiro Diego (Humberto Carrão), que lhe oferece ofertas e ameaças para fazê-la mudar de opinião.  

Clara é um grande exemplo de mulher empoderada, instruída e sexualmente ativa, que está disposta a desafiar a grande construtora em prol de seus ideais.

Bacurau

Quem disse que o Brasil não sabe fazer filmes futuristas? O filme se passa num futuro próximo, onde a cidade de Bacurau acabou de perder Carmelita (Lia de Itamaracá), a sua matriarca de 94 anos de idade.

Pouco tempo depois, uma coisa muito estranha começa a acontecer: drones começam a sobrevoar pela cidade e estrangeiros aparecem, desejam exterminar a população da cidade, que começa a sofrer um ataque, com carros sofrendo tiros e cadáveres aparecendo.

Para sobreviver, os habitantes da cidade precisam se unir para descobrir quem é o inimigo e descobrir uma maneira de se defender.

Minha mãe é uma peça (trilogia)

O fenômeno “Minha mãe é uma peça” foi baseado no monólogo teatral de Paulo Gustavo. Ele resolveu transformar sua mãe, Déa Lúcia Vieira Amaral em inspiração para Dona Hermínia (Paulo Gustavo), uma mulher de meia idade que foi trocada por uma mulher mais jovem e bonita (Ingrid Guimarães).

Superprotetora, ela não deixa os seus filhos – Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo) – em paz, pois não reconhece que eles já estão crescidinhos.

Ao descobrir o que seus filhos pensam de seu comportamento, ela decide tomar um chá de sumiço, sem avisar ninguém. Apenas com a sua ausência, os filhos chegam à conclusão do quanto a amam.

Por causa de sua personalidade forte, Dona Hermínia se torna apresentadora de um programa de TV, que lhe rende uma vida completamente nova, em um apartamento de luxo. No entanto, ela vai precisar enfrentar (Minha mãe é uma peça 2) o vazio que todas as mães enfrentam quando seus filhos decidem sair de casa e viver suas próprias vidas.

Eis que, no terceiro filme, Dona Hermínia terá que se reinventar ainda mais para lidar com as novas famílias de seus dois filhos, já que Juliano vai se casar e Marcelina está grávida de um cara super natureba.

Que horas ela volta?

Val (Regina Casé), uma mulher pobre de Pernambuco deixa a sua filha, Jéssica (Camila Márdila) vivendo com o avô e vai para São Paulo, onde encontra emprego como empregada doméstica na casa de Bárbara (Karine Teles) e José Carlos (Lourenço Mutarelli).

Além de fazer os serviços domésticos para a família de classe alta, ela também cuida de Fabinho (Michel Joelsas), filho dos patrões, que vê em Val uma fonte inesgotável de carinho.

Treze anos se passaram e Val finalmente conquistou a sua independência financeira. Foi então que Jéssica decide prestar o vestibular em São Paulo, no mesmo dia em que Fabinho prestaria.

Acreditando que seria uma oportunidade para recuperar o relacionamento entre mãe e filha, Val pede para os patrões permitirem que ela fique em seu puxadinho, localizado na casa da família.

Jéssica é uma menina de personalidade forte, que não aceita o “seu lugar” como filha da empregada e começa a adentrar a rotina da família como se fosse parte dela.

É então que Val abre os olhos, não só para o fato de que ela pode ter e ser mais do que imagina, como também para o tratamento que ela recebe.  

Faroeste Caboclo

No Dia do Cinema Brasileiro, comemore assistindo os diversos filmes baseados em músicas brasileiras. Faroeste Caboclo é baseado na música de mesmo nome, escrita pelo gênio Renato Russo.

Conhecemos a história de João de Santo Cristo, que cria ódio pelos soldados após ver o seu pai morrer assassinado pelas mãos de um deles. Após perceber que não há nada além de miséria na cercania onde morava, decide buscar uma vida melhor em Brasília.

Lá, conhece um primo distante que está envolvido com tráfico de drogas e se envolve com o crime. Mas, durante uma perseguição, ele invade o quarto de Maria Lúcia (Ísis Valverde), uma menina rica que é filha de um poderoso senador (Marcos Paulo).

Eles se apaixonam e estão dispostos a viver uma vida feliz, no entanto, surge Jeremias (Felipe Abib), um traficante rival que pode colocar felicidade do casal em risco.

Conhecemos a música Faroeste Caboclo de cor e salteado, mas, por meio do filme, as personagens ganham vida e entendemos muitos detalhes importantes.

Se eu fosse você

Cláudio (Glória Pires) e Helena (Tony Ramos) são um casal de classe média-alta que tua rotina muito bem definida. Ele é um publicitário e ela, uma professora de canto.

No entanto, quanto Vênus, Terra e Marte se alinham, houve um evento único, que mudou para sempre a vida do casal: em uma discussão, eles começam a falar a mesma coisa, inclusive o temido “Se eu fosse você…!”

No dia seguinte, eles têm uma surpresa: Helena está no corpo de Cláudio e Cláudio está no corpo de Helena.

Como a rotina dos dois não pode parar, especialmente porque ambos têm compromissos muito importantes, eles precisam aprender a assumir seus novos papeis, sem despertar suspeita.

É então que eles despertam a empatia um pelo outro e os sentimentos, até então superficiais, se tornam cada vez mais profundos.

O Candidato Honesto 

João Ernesto Praxedes (Leandro Hassum) está concorrendo à presidência e, para conquistar votos, participa de diversos esquemas de corrupção, além de contar inúmeras mentiras, como a inusitada perda de um mamilo por conta de um acidente de ônibus.

É então que ele recebe um recado de que sua avó está à beira da morte. Magoada com a desonestidade de seu neto, a senhora faz uma mandinga que o obriga a somente ser honesto.

Agora, a confusão está lançada! Será possível João Ernesto manter as relações políticas e ganhar uma eleição sendo honesto, doa a quem doer?  

De pernas para o ar

Alice (Ingrid Guimarães) é uma mulher de 30 anos que, aparentemente, tem uma vida perfeita. Ela é uma executiva bem-sucedida, casada com João (Bruno Garcia), com quem tem um filho pré-adolescente.

No entanto, ela é uma workaholic que não se interessa pela família e recusa qualquer avanço do marido. Cansado, ele decide se separar.

Acontece que, por uma ironia do destino, ela acaba perdendo o emprego no mesmo dia, graças a uma confusão envolvendo sua vizinha, Marcela (Maria Paula), a dona de um sexy shop falido.

Após descobrir os prazeres dos sex toys, Alice decide aproveitar as suas habilidades de marketing para, ao lado de Marcela, fazer a sex shop decolar, investindo em entregas a domicílio.

Agora, Alice vai precisar esconder os seus “brinquedinhos” e a sua nova vida.

Você gostou de nossas sugestões para o Dia do Cinema Brasileiro? Assista, você não vai se arrepender!

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